Recentemente comecei o curso Software Zen, que foi super recomendado por pessoas conhecidas. O formato é bem diferente de outros cursos, usando o conceito de sprint, retrospectiva, review e princípios lean. São vários conteúdos interessantes, vídeos, artigos e trocas de informações no fórum e grupo no Telegram, ou seja, uma experiência bem rica em termos de aprendizado.
Na última aula foi abordado de forma completa a questão do trabalho em progresso, ou o famoso, work in progress (WIP). Fiz algumas anotações sobre o processo:
- No WIP está a chave para diminuir o tempo de entrega e aumentar a qualidade. É no Work in Progress que as coisas acontecem.
- Selecione o que é mais importante, por que você não vai suportar fazer coisas que são menos importantes, isso é ineficácia. A capacidade do time não vai aguentar.
- Só dá para administrar o WIP se o líder tangibilizar um grande mapa em conjunto das demandas da equipe. Até por que o WIP é muito dinâmico e o Kanban é um mapa/board de um jogo.
- Quanto mais WIP mais baixa será a qualidade e maior o lead time (Little’s law). Para melhorar a qualidade reduza a quantidade de trabalho em progresso.
- Lead times curtos geram confiança entre o fornecedor e cliente, ou seja, gerar entregas com frequência.
- Entregáveis grandes são desmotivadores para o desenvolvedor
- Coloque o cliente para pensar no business e não na feature, ou seja, ele deve pensar no real problema dele e cabe a nós solucionarmos através de uma feature.
Na minha experiência como PO e coordenadora de projetos, a entrega constante gera uma motivação tanto na equipe, como equipe de outros setores e clientes (usuários do sistema). O importante é priorizar com os principais envolvidos os itens de business, para depois criar as histórias de usuário (produto) e com isso o time criar as tarefas (trabalho).