Skip to main content

Priorização de épicos, funcionalidades e histórias utilizando uma técnica da Lean Inception

A priorização de épicos, funcionalidades e histórias de usuário é essencial na gestão de produtos, permitindo que equipes foquem em itens mais impactantes. Ao classificar com base em critérios como valor para o cliente, impacto no negócio e complexidade, a abordagem alinha metas estratégicas com necessidades reais dos usuários, acelera entregas e melhora a satisfação do cliente, promovendo flexibilidade e adaptabilidade para o sucesso a longo prazo.

Recentemente, em uma empresa, sugeri usarmos a priorização baseada no modelo de umatécnica utilizada na Lean Inception, desenvolvida por Paulo Caroli. Essa abordagem se destaca pela sua agilidade e facilidade de aplicação. A dinâmica envolveu a participação de diversos perfis, incluindo eu (representando produto), o Tech Lead e uma pessoa da área de negócios, que possui contato direto com o usuário final. O resultado foi bem legal, proporcionando uma visão compartilhada. 🚀

“A Lean Inception foi criada, especialmente, para evitar o desperdício de tempo, de dinheiro e de recursos com a criação de produtos errados, pois de nada adianta essa criação com eficiência se o produto digital não possui eficácia, não é mesmo?”

Segue o link para o modelo de planilha que criei para isso, lembrando que é necessário duplicar para o seu Google Drive antes de utilizar: https://docs.google.com/spreadsheets/d/11mm6WlYgNbX1dVp9WKu-X9umhptNmNVQ/edit?usp=sharing&ouid=114501598657194175582&rtpof=true&sd=true

Para mais informações sobre a Lean Inception acesse:
https://caroli.org/lean-inception-3/

Medindo a performance do seu produto através das frameworks de métricas HEART e PULSE

Vamos mergulhar no universo das métricas de produtos e explorar duas frameworks populares: HEART e PULSE? Quando se trata de medir o sucesso e o impacto de um produto digital, essas abordagens têm se destacado como guias valiosos para os profissionais de UX e gerentes de produto. Vamos compará-las para ajudá-lo a entender suas principais diferenças e como cada uma pode beneficiar seu projeto.

1. HEART (mais alto nível e focado no usuário):

A framework HEART foi desenvolvida pelo Google e é amplamente utilizada em suas equipes de experiência do usuário. O acrônimo HEART representa cinco dimensões essenciais que ajudam a medir a qualidade e o impacto de um produto:

Happiness (Felicidade): Avalia a satisfação do usuário com a experiência geral do produto. Envolve aspectos subjetivos como alegria, prazer e emoções positivas. Os exemplos incluem o Net Promoter Score (NPS) e as avaliações e classificações dos clientes.

Engagement (Engajamento): Mede o nível de envolvimento dos usuários com o produto. Isso pode incluir métricas como tempo gasto, frequência de uso e interações. Os exemplos incluem o tempo gasto no produto, o número de sessões por usuário e a taxa de envolvimento do usuário.

Adoption (Adoção): Refere-se à rapidez com que os usuários adotam o produto. É fundamental entender como os usuários novos e recorrentes estão entrando no ecossistema do produto. Os exemplos podem ser custo por aquisição (CPA), quantidade ou percentual de visitas por leads, percentual de visitas por subscrição

Retention (Retenção): Mede a taxa em que os usuários retornam ao produto. Uma alta taxa de retenção geralmente indica que os usuários estão encontrando valor contínuo no produto. Os exemplos incluem a número de clientes que cancelam em determinado período de tempo (churn rate) e o valor do tempo de vida do cliente (LTV).

Task Success (Sucesso da Tarefa): Avalia a eficiência do produto em ajudar os usuários a concluir suas tarefas de forma bem-sucedida. Os exemplos podem ser o número de usuários que concluem o processo de integração ou realizam uma ação específica no produto.

2. PULSE (mais direto voltado para performance):

A framework PULSE foi desenvolvida por C. Todd Lombardo como uma alternativa à HEART. Também com base em acrônimo, PULSE representa seis métricas de produto cruciais:

Page views (Visualizações de página): Quantidade de usuários que visitam o seu produto ou site

Uptime (Tempo de atividade): indica a percentagem de tempo em que a infraestrutura do servidor está ativa e funciondo.

Latency (Latência): indicação correcta do desempenho da infraestrutura do seu sítio e dos seus esforços gerais de desenvolvimento de software em termos de velocidade de execução

Seven-day active users (número de usuários ativos em sete dias): Os usuários ativos durante sete dias dizem muito sobre a retenção – a capacidade do seu produto ou site motivar as pessoas a voltarem várias vezes dentro de 7 dias

Earnings (Ganhos): dão uma boa indicação se o produto funciona – ou não.

Um produto que tem muitas interrupções (baixo tempo de atividade) ou é muito lento (alta latência) dificilmente atrairá usuários. Um e-commerce cujo fluxo de compras tem vários passos é suscetível de ganhar menos dinheiro. Um produto com uma excelente experiência (usabilidade) tem mais probabilidades de ver aumentar o número de visualizações de páginas e de utilizadores únicos.

Comparativo entre HEART e PULSE:

Embora ambas as frameworks tenham o objetivo de medir o sucesso do produto e a satisfação do usuário, elas se destacam em diferentes aspectos:

  • Abordagem: HEART é mais focada em medir a satisfação e o impacto geral do produto, enquanto PULSE coloca mais ênfase na usabilidade e na capacidade de adaptação.
  • Métricas adicionais: A framework PULSE inclui uma métrica extra, o “Pulse Check”, que fornece uma perspectiva única sobre a capacidade de um produto em se manter relevante ao longo do tempo.
  • Simplicidade vs. Abrangência: A HEART oferece uma abordagem mais simples de implementar, tornando-a uma escolha popular para equipes que estão começando a se familiarizar com métricas de produto. Já a PULSE oferece uma visão do impacto da performance do produto tecnicamente e no negócio.

Conclusão:

A escolha entre as frameworks HEART e PULSE depende do contexto específico do produto e dos objetivos de medição da equipe. Ambas as abordagens são poderosas e podem fornecer insights valiosos para orientar melhorias no produto e na experiência do usuário.

Lembre-se de que a chave para o sucesso é coletar dados relevantes e agir sobre eles de maneira inteligente, com o objetivo de sempre melhorar a satisfação e o valor que o produto oferece aos seus usuários.

Esperamos que esse comparativo tenha sido útil e que você possa escolher a framework mais adequada para medir o sucesso do seu próximo projeto! Se tiver alguma dúvida ou experiência para compartilhar, deixe um comentário abaixo. Até a próxima!

Referências:

https://www.agile-minds.com/measuring-your-product-performance-pulse-vs-heart/

https://ai.google/research/pubs/pub36299

https://www.departmentofproduct.com/blog/metrics-matter-product-managers/